O MAIOR EVENTO ONLINE SOBRE 
SAÚDE MENTAL INFANTOJUVENIL 
DA AMÉRICA LATINA

  • III Congresso Internacional Novas Abordagens em Saúde Mental Infantojuvenil a ser realizado online com organização do CENAT, têm por objetivo ser um espaço de discussão e debate sobre a situação da saúde mental da criança e adolescente. 

    O Congresso, é um importante espaço de  discussão e de articulação que objetiva debater as diferentes questões
    relacionadas à saúde mental de crianças e adolescentes.

    Para as crianças e os adolescentes, a saúde mental, a física e a social são fios de vida estreitamente entrelaçados e profundamente interdependentes. Segundo a World Health Organization (WHO), esse segmento da população constitui um grupo prioritário para intervir na área da saúde mental, a qual deve ser entendida por meio de um conceito ampliado de saúde, pois compõe o viver das pessoas e vai além da ausência de transtornos mentais (WHO, 2019).

    Tais especificidades tendem a permanecer invisíveis na agenda mais geral das políticas de saúde mental, requerendo, assim, a proposição de uma agenda política e estratégias específica para crianças e adolescentes.

PROGRAMAÇÃO 

16 de setembro de 2022

8h30 - 8h40
Início Congresso
Cerimônia Boas Vindas
8h40 - 10h00
Mesa Redonda: Infância e contextos de vulnerabilidade social
Palestrantes: Flávia Blikstein e Jorge Manuel L. Ferreira (Portugal)
10h10 - 11h30
Palestra: Não entre em pânico se o seu filho ouve vozes!
Palestrante: Seetha Subbiah (Cingapura)
11h40 - 12h40
Palestra: Uma experiência de abordagem pediatra em saúde mental
Palestrante: Fernando Cesar Chacra (UNICAMP)
12h40 - 14h00
Intervalo para Almoço
Intervalo para almoço até 14h00
14h00 - 15h20
Palestra: Realidade Virtual para Saúde Mental Juvenil
Palestrante: Lucia Valmaggia (Inglaterra)
15h30 - 16h40
Palestra: Saúde Mental, Deficiências e Inclusão
Palestrante: Ricardo Lugon
16h50 - 18h20
Mesa Redonda: CAPSij e o aquilombamento no SUS: Interfaces e diálogo junto a rede intersetorial 
Palestrantes: Anderson de Oliveira Silva (CAPSijII Brasilândia), Joyce Gonçalves dos Santos e Henrique Galrão

PROGRAMAÇÃO 

17 de setembro de 2022

7h50 - 8h00
Cerimônia Boas Vindas
Cerimônia Boas Vindas
8h00 - 09h00
Palestra: Gestão Autônoma da Medicação no contexto das infâncias e adolescências
Palestrante: Michele Cervo (Unicentro - Irati/PR)
9h10 - 10h30
Palestra: Cuidado em saúde mental de crianças e adolescentes e intersetorialidade
Palestrante: Bruna Lidia Taño
10h40 - 11h40
Palestra: O cuidado às famílias nas práticas de saúde mental infantojuvenil
Palestrante: Vania Bustamante (UFBA)
11h50 - 13h00
Apresentação de Trabalhos
Momento para apresentação de trabalhos científicos
13h00 - 14h00
Intervalo para almoço 
Intervalo para almoço até 14h00
14h00 - 15h20
Palestra: Dimensões do sofrimento e do cuidado do jovem em crise psíquica grave
Palestrante: Nazareth Malcher (UNB)
15h30 - 16h50
Palestra: Desconstrução de mitos: Adolescentes e drogas, produção de cuidado
Palestrante: Marcelo Kimati (UFPR)
16h50 - 17h20
Confraternização de Encerramento
Atividade Cultural e Foto

CONHEÇA 
PALESTRANTES

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Lucia Valmaggia - Inglaterra 
Em minha carreira até hoje, tenho procurado realizar pesquisas clinicamente relevantes e diretamente aplicáveis à prestação de serviços clínicos. Tenho vasta experiência na implementação de serviços na comunidade e montei o primeiro serviço de prevenção e detecção precoce de psicose em ambiente prisional. Realizo estudos experimentais usando a realidade virtual para explorar os efeitos de experiências de vida adversas na avaliação de situações sociais. Lidero estudos clínicos para avaliar a avaliação e o tratamento assistidos por realidade virtual.
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 Seetha Subbiah - Cingapura
Dra. Seetha Subbiah é psicóloga clínica licenciada com mais de 22 anos de experiência na prestação de serviços de saúde emocional e comportamental para crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias multiculturais em Cingapura e em outros países, como os Estados Unidos da América , Japão, Índia, Sri Lanka e Nigéria. Ela estudou na Universidade da Califórnia, em Berkeley (bacharelado em psicologia) e na Escola de Psicologia Profissional de Illinois, Chicago Campus (mestrado e doutorado em psicologia clínica), EUA. Escreveu o livro: Você ouviu isso? Ajuda para crianças que ouvem vozes.
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Jorge Manuel L. Ferreira - Portugal
Mestrado em Serviço Social sobre o tema, Intervenção Social e Intervenção Judicial no problema Criança Maltratada. Relação e/ou Intersecção, após a Licenciatura em Serviço Social (ISSSL: 1990). Realização de um curso pós-graduado no Instituto Superior de Psicologia Aplicada - História das Ideias e das grandes Doutrinas em criminologia (ISPA: 1993), frequência do ano Zero «Abordagem Sistémica» do curso de Terapia Familiar (Associação Portuguesa de terapia Familiar: 1997), realização de provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica (ISSSL: 2000) sobre o tema, Mediação e Intervenção Social em Justiça. Realização de Formação Prática de aprofundamento após Licenciatura no estrangeiro, em Reabilitação Psiquiátrica na Fundação de Waterheuvel, Amsterdão / Holanda (1993), em Reabilitação Psiquiátrica na Société Parisiene Santé mental - SPASM .Paris
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Vania Bustamante - UFBA
Professora Adjunta do Instituto de Psicologia. Esta credenciada no programa de pós graduação em Psicologia como docente permanente e orientadora de mestrado e doutorado e no Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva como professora colaboradora. É pesquisadora do MUSA no Instituto de Saúde Coletiva, ambos na Universidade Federal da Bahia. Possui graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidad Católica del Peru (1996) e DEA em Psicanálise pela Universidad Autônoma de Madri (2002), mestrado e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia.
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Ricardo Lugon
Médico Psiquiatra da Infancia e Adolescencia graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo com Residência Médica no Instituto Municipal Philippe Pinel/RJ. Mestre em Educação pela UFRGS. Doutorando em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS. Professor na Faculdade de Psicologia da IENH. Professor do Curso de Medicina da Universidade Feevale. Professor do Curso de Medicina da Unisinos. Psiquiatra no Capsi de Novo Hamburgo. Pesquisador do campo da Saude Mental Infantojuvenil. Membro da Abraça - Associacao Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas com Autismo e membro da Associação Brasileira de Saúde Mental - ABRASME
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Nazareth Malcher - UNB
Terapeuta Ocupacional. Especialista em saúde mental. Mestre e doutora em Psicologia Clinica UnB. Pós doc em psicologia pela linha Fenomenologia Teoria e clinica UFPA e Universidade de Turin. Docente da Faculdade Ceilândia/ Universidade de Brasília. Coordenadora do grupo de pesquisa e extensão FOCO fenomenologia e cotidiano.
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Michele Cervo - Unicentro Irati/PR
Professora Adjunta A do Departamento de Psicologia (DEPSI) - Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Campus Irati-Paraná. Doutora em Psicologia Social e Institucional - UFRGS. Mestra em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (2010). Concluiu a Residência Multiprofissional em Saúde da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (ESP-RS) - ênfase em Atenção Básica em Saúde Coletiva (2008) e R3 (terceiro ano da Residência Multiprofissional em Saúde) - ênfase em Gestão e Formação em Saúde Mental Coletiva (2009). Possui graduação em Psicologia pela Universidade Franciscana (2005). Atua nas áreas de: Psicologia Social; Políticas Públicas; Saúde Coletiva; Saúde Mental; Infância. Coordenadora do Projeto de Extensão vinculado ao Programa Universidade Sem Fronteiras Núcleo de Estudos e Defesa dos Direitos da Infância e Adolescência - NEDDIJ. Mãe de uma filha, esteve em licença maternidade no ano de 2017.
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Flávia Blikstein 
Graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005), Mestrado em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012), Doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. Tem experiência em Psicologia com ênfase em Psicologia Social e atuação, principalmente, nos seguintes campos: saúde mental, saúde pública, clínica e Direitos da Infância e da adolescência. Docente nos cursos de Direito e de Psicologia.
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 Fernando Cesar Chacra - UNICAMP
Possui mestrado em Medicina (1995) e doutorado em Saúde Coletiva (2002) pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP, especialização em Saúde Pública (1987) e Psicoterapia psicanalítica (2006). Atualmente é médico - Secretaria Municipal de Saúde de Campinas-SP e médico pediatra (desde 1988) da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP na área de Pediatria Social. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública, Saúde da Criança, Educação na Saúde, Saúde Mental da Criança e do Adolescente. Desenvolve pesquisas na área de Educação na Saúde, Resiliência, Desenvolvimento e Saúde Mental da Criança e do Adolescente.
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Marcelo Kimati - UFPR
Possui graduação em medicina pela Universidade Estadual de Campinas (1996), mestrado em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2007). Possui experiência em antropologia, saúde mental, saúde coletiva, gestão em saúde pública e política de álcool e drogas. Atuou como assessor na Coordenação de Saúde Mental (Ministério da Saúde), Diretor de Saúde Mental e Política de Drogas em Curitiba. Atualmente atua como professor Saúde Coletiva UFPR.
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Bruna Lidia Taño
Mãe de Kauã e Rhadassa. Terapeuta Ocupacional. Professora Adjunta do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mestra em Terapia Ocupacional (Ufscar) e Doutora em Educação Especial (Ufscar). Em estágio pós-doutoral no Programa de Psicologia Social da PUC-SP - Núcleo de Lógicas Institucionais e Coletivas (Nuplic). Atualmente pesquisa sobre processos de medicalização e outras violações às vidas de crianças e adolescentes sob tutela do estado. Tem projetos de pesquisa e extensão nos campos da saúde mental de crianças, adolescentes, famílias e comunidades; intersetorialidades e redes de cuidado; atividades humanas, cotidiano e terapia ocupacional. Organizadora e autora do livro "Saúde Mental de Crianças e Adolescentes e Atenção Psicossocial" ed Manole, 2021.
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Joyce Gonçalves dos Santos
Servidora pública da Rede Municipal de Saúde, com passagens pela Reabilitação e gestão da Atenção Básica. Graduada em Fonoaudiologia e Especialista nas áreas de Distúrbios da Deglutição, Audiologia e Cuidados a Saúde do Adulto Idoso. Pós-graduação em Relações Étnico-raciais. Atualmente fonoaudióloga do CER Freguesia/Brasilândia. Integrante do Coletivo KilomBrasa: movimento intersetorial de trabalhadores para fomento à articulação, formação e ações territoriais pautadas na racialidade.
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Anderson de Oliveira Silva - CAPSijII Brasilândia
Trabalhador atuante na saúde pública à 14 anos, transitando em âmbito municipal pelas clinicas de cuidado em saúde mental na infância, adulto e álcool e outras drogas. Atualmente gerente no CAPSij II Brasilândia. Graduação em Educação artística licenciatura / Artes plásticas. 
Pós-graduação no nível Especialização de Gestão em Saúde Mental. Componente do Coletivo KilomBrasa que aborda como tema transversal junto rede intersetorial no território a discussão pautada nas questões de racialidade.
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Henrique Galrão
Graduado em Psicologia pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP); Mestrando em Psicologia Social pela PUC-SP, compondo o NUPPDES - Núcleo de Estudos em Políticas Públicas e Desigualdade Social; Atua no campo da Saúde Mental; Compõe a Articulação Nacional de Psicólogas e Pesquisadores Negros e Negras (ANPSINEP) - Núcleo São Paulo e o coletivo KilomBrasa.
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Economia Solidária
A Oficina Sol Coletivo Arte, Saúde e Economia Solidária traz os produtos confeccinados pela Geração POA - Oficina Saúde e Trabalho e Associação Construção.

Você é o nosso convidado especial para fazer parte desta rede solidária!

O Darcy Veira Gulart costuma dizer que, cada produto tem uma história!

Conheça o site da Oficina Sol:
www.oficinasol.com.br

TÓPICOS A SEREM 
DISCUTIDOS NO EVENTO:

O que é um diagnóstico psiquiátrico e isso importa? 

Vou explicar porque, tecnicamente falando, sobre o diagnóstico psiquiátrico na infância. A criação de uma mitologia de doença / transtorno mental que carece de credibilidade científica levou a crenças e práticas dominantes que facilitam o rápido crescimento de diagnósticos psiquiátricos e o tendência de lidar com o que é conceituado como comportamento ou emoções aberrantes por meio intervenções técnicas (farmacêuticas). 

Usando TDAH e autismo como exemplos de casos, este  apresentação irá delinear a falta de evidências para apoiar (ou não) conceituar o que pensamos como "transtornos" mentais como sendo o resultado de doenças biomédicas ou psicológicas anormalidades.

Venho realizando várias pesquisas sobre o tema. Vamos conversar no congresso sobre a saúde mental na infância.


1. Educação e saúde mental

A educação exerce seus impactos em todos os meios nos quais está presente. A importância de se educar as pessoas a respeito do que significa ter uma boa saúde mental tornou-se imprescindível.

Tanto para as crianças, quanto para os jovens e seus parentes, ter consciência de que eventos e comportamentos podem afetar a saúde psicológica de alguém é extremamente importante.

Vemos entre os jovens casos de bullying, agressões externas e internas ao ambiente familiar, depressão e tentativas de suicídio como elementos presentes em suas vidas. A educação surge como um elemento a auxiliar na saúde mental dessas pessoas.

Discutir sobre seus impactos se faz algo fundamental para a erradicação de quadros psicológicos negativos possíveis e para o desenvolvimento de métodos de conscientização eficazes.

O objetivo da mesa é justamente esse: servir de espaço para a troca de ideias sobre como melhorar a educação incorporando a saúde mental em seu leque de essencialidades, dado o impacto que essa união pode ter na prevenção psicossocial de problemas e dificuldades. 


2. Ouvir vozes na infância 

O ouvir de vozes, quando não se conhecem suas origens, pode ser uma experiência aterrorizante e amedrontadora do ponto de vista daquele que as escuta. Na infância, esse panorama se repete da mesma forma.

No entanto, a experiência ouvindo vozes, comprovadamente, pode ter origens diversas como, por exemplo, traumas e agressões vividas, não se encaixando no quadro de uma psicopatologia necessariamente.

Viver com as vozes não precisa ser algo negativo. Aprender a conviver e a entender as vozes pode ser o principal passo para que se possa olha-las com outros olhos e ouvi-las com outros ouvidos.

A proposta dessa mesa é justamente olhar essa experiência do prisma da infância, entendendo as vozes de acordo com essa perspectiva e também de acordo com a perspectiva dos parentes – elementos fundamentais dessa vivência ao lado da criança e do adolescente.

Novas práticas e maneiras de enxergar as vozes existem e estão aí para ajudar a mudar a realidade de quem as ouvem, sendo crianças, adolescentes ou mesmo adultos. As vozes podem ser amigas e ajudar a superar vivências traumáticas e afins.


3. Prevenção do suicídio de jovens: Explorando alternativas às abordagens padrão

Jennifer White: Penso que herdámos um quadro adulto para pensar no suicídio em geral, que aplicamos aos jovens. Isso baseia-se frequentemente, como se diz, na ideia de que os jovens são frágeis e não podem tomar decisões em seu próprio nome. Muitas vezes, as nossas intervenções podem tornar-se bastante paternalistas. Existe uma ligação entre esta dinâmica e a tendência para aplicar um quadro mais colonial quando se pensa no suicídio indígena.

Tenho estado certamente empenhada em esforços de prevenção de suicídios de jovens como este. Logo no início da minha carreira – provavelmente há 30 anos – íamos às salas de aula e entregávamos um pacote muito estilo ´standard´: aqui estão os sinais de aviso, aqui estão os fatores de risco etc. Memorizem estas coisas.

Havia um sentido muito bem delineado do que era permitido dizer, do que não era permitido expressar, e dos tipos de perguntas que eram permitidas. Havia uma narrativa muito clara: “Se você é suicida, você não quer realmente morrer”. Precisa de obter ajuda de um adulto de confiança, e este adulto de confiança irá conectá-lo com um profissional ou um perito que irá então intervir”. 


4. Da vulnerabilidade social à vulnerabilidade psíquica: Uma proposta de cuidado em saúde mental para adolescentes

Entende-se que situações de vulnerabilidade social, contextos de violência e ambientes de conflito são fatores chave para o desencadear de problemas e dificuldades psicológicas, principalmente no que concerne a criança e ao adolescente.

A periferia, espaço diversas vezes excluído da agenda governamental, acaba sendo um terreno fértil para atividades prejudiciais a psique dessa faixa da população. Projetos são desenvolvidos visando afastar essas pessoas de situações de risco.

Por meio do cuidado preventivo, da brincadeira e de espaços “protegidos” da influência negativa direta, a criança e o adolescente podem ter um lugar para desabafar, crescer e compartilhar abertamente sobre suas dores e medos.

O objetivo da mesa é tratar dessas questões, visando ser um espaço para o pensar de projetos, soluções e melhorias no que concerne a vulnerabilidade social e suas consequências ao estado psicológico dos mais jovens.


5. A criança e o adolescente na agenda política da saúde mental brasileira: Inclusão tardia e desafios atuais

A inclusão tardia da criança e do adolescente na agenda política de saúde mental brasileira deu origem a desafios públicos no que diz respeito a implementação de medidas com esse fim.

Desde a criação dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e mesmo de medidas buscando ampliar a interdisciplinaridade dos serviços, os mais jovens continuam sofrendo em decorrência do pouco tempo de existência de alguns serviços e da consequente falta de estrutura deles.

Mapear as dificuldades psicológicas dos mais jovens e preparar os profissionais para lidar com elas não se resume em tarefa fácil. Há muitos membros e trabalhadores das redes de saúde mental fazendo muito com o pouco que acabam tendo.

Por esses e outros motivos, a mesa se abre para a discussão do tema objetivando emitir luz sobre questões importantes dessa implementação - seja debatendo sobre os serviços ou falando sobre como pode ser feito o preparo dos profissionais da saúde pública para esses casos, por exemplo.


6. O brincar na infância

Ao brincar, as crianças exercitam muitas habilidades como: capacidade de expressão verbal e não verbal, linguagem, raciocínio, pensamento abstrato, representação espacial, curiosidade, criticidade, objetividade, reflexão, flexibilidade, atenção, concentração, memória, imitação, criatividade, imaginação, relacionamento intrapessoal e interpessoal, autonomia, cooperação, autoconfiança, autoestima, iniciativa e sentimentos de competência.


7. Como apoiar as crianças quando os pais sofrem problemas psicológicos

Quando um pai ou mãe sofrem problemas psicológicos, é raro alguém da família, professor ou mesmo assistente social - saber como discutir esta questão com a criança. 

As crianças geralmente ficam confusas e assustadas. Eles podem ser intimidados na escola se revelarem seu "segredo" e, geralmente, temem sofre preconceitos no ambiente escolar.

 Pesquisas mostram que cerca de 3,7 milhões de jovens são afetados por esse problema e, atualmente, a maioria não recebe atenção ou apoio. A palesta vai discutir formas de apoiar esta criança para garantir que ela receba a ajuda certa desde o início.


8. Cuidados na saúde mental infantojuvenil na atenção básica

A mesa tem como objetivo descrever e analisar a situação atual de desenvolvimento da política pública brasileira de saúde mental infantil e juvenil, com foco nos Centros de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil e na rede intersetorial potencial de atenção à saúde mental infantil e juvenil que engloba outras políticas relacionadas à criança e ao adolescente em âmbito nacional.


9. Sexualidade e gênero na saúde mental

No Brasil, a despeito das conquistas e avanços da Reforma Psiquiátrica no campo da Saúde Mental e dos Direitos Humanos, a abordagem da sexualidade, a prevenção das IST/Aids e a discussão de gênero entre os usuários dos serviços de saúde mental estiveram ausentes das reflexões acerca dos temas emergentes, urgentes e relevantes no contexto da luta antimanicomial. 

Se entre adultos esses temas ainda são carregados de preconceitos e estigmas, como trabalhar essas questões entre crianças e adolescentes? Por que discutir sexualidade e gênero na infância e adolescência ainda é tabu? Qual é o papel dos pais, da escola e dos profissionais de saúde nesse contexto? 

A educação sexual entre crianças e adolescentes continua sendo um grande nó a ser desfeito, principalmente nas sociedades ocidentais. É preciso superar o mito de que a educação sexual pode erotizar ou incentivar a iniciação sexual precoce de crianças e adolescentes. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), muito pelo contrário! A OMS já comprovou que, quanto mais informação de qualidade sobre sexualidade, mais tarde os adolescentes iniciam sua vida sexual e quanto menos informação, mais precocemente se inicia a vida sexual.

Porém, mais do que falar somente sobre sexo, precisamos falar sobre sexualidade, um conceito muito mais amplo, que se refere às vivências, descobertas de mundo, identidades, sentimentos, emoções, bem-estar, consciência corporal, entre tantos outros assuntos.
 
Assim, uma educação sexual bem orientada, respeitando o desenvolvimento psicossexual típico de cada faixa etária, é uma das formas mais eficazes para diminuir a vulnerabilidade de crianças e adolescentes diante de situações como violência sexual, gravidez e IST/Aids.

JUNTE-SE A NÓS PARA VIVENCIAR 
UMA EXPERIÊNCIA ÚNICA

Conecte-se com pessoas que também acreditam em uma saúde mental menos patologizante e mais centrada na pessoa que vivencia esse sofrimento.
Seja parte da maior comunidade do Brasil sobre novas abordagens em saúde mental.
Aprenda estratégicas práticas para introduzir um novo olhar na saúde mental infantojuvenil.
Aprenda experiências inovadoras que vem produzindo mudanças significativas no campo da saúde mental no Brasil e Portugal.

APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS

Normas para Submissão de Trabalhos

Temáticas:

1. Novas Abordagens em saúde mental infatojuvenil;

2. Atenção básica na Saúde Mental infantojuvenil;

3. Estratégias coletivas de cuidado em SM;

4. Práticas alternativas a medicalização infantojuvenil;

5. Estratégias cuidados em relação Álcool e Drogas na adolescência;

6. Sentimentos suicidas; 

7. Boas práticas no CAPSi;

8. Sexualidade e gênero Infantojuvenil.

O  III Congresso Online Internacional Novas Abordagens em Saúde Mental Infantojuvenil aceita submissões de trabalhos científicos, na modalidade resumo simples por esta via de inscrição, para apresentação em formato 
bate-papo online.

Normas:

Cada participante poderá apresentar até 2 (trabalhos), mas pode está como
co-autoria em outros 2 trabalhos.

O prazo final para submissão de trabalhos vai até o dia 29/08/2022;

O parecer será enviado até o dia 05/09/2022,
no e-mail do autor que enviou o trabalho.

Deverá(ão) ser encaminhado(s) o(s) arquivo(s) com o(s) resumo(s) e identificação de autoria. Número máximo de 5 autor e co-autores.

O objetivo é a discussão de temas relevantes no campo da saúde mental e boas práticas na saúde mental no sentido de suscitar debates e estimular a troca de experiências entre os participantes.

A formatação dos trabalhos (resumo) deverá ser a seguinte:
Resumo: o resumo deve ser constituído de um único parágrafo de texto.
Formatação do Resumo: tamanho: entre 1500 a 2.500 caracteres (incluindo os espaços entre palavras). O título não conta no número de caracteres.

Espaçamento entre linhas: 1; fonte: Times New Roman, 12 pontos; tamanho da página A4; margens: superior e esquerda com 3 cm e inferior e direita com 2 cm. Palavras chaves: máximo de três; título do trabalho: letras maiúsculas, centralizado e negrito; nome do(os) autor(es): letras maiúsculas/minúsculas, alinhado à direita e negrito (abaixo do título).

Formatos:

- WORD e PDF

Modelo Resumo:

https://drive.google.com/file/d/1v5dpSwfZ4H4GDVJFfwIxmXJRrCnp7xin/view

Será aceito apenas resumos que seguem o modelo anexado.

O Bate-papo online tem as seguintes características:

1. O objetivo é a discussão de temas relevantes no campo da Saúde Mental no sentido de suscitar debates e estimular a troca de experiências;

2. O Facilitador controlará o tempo de exposição e vai ajudar na conversa;

3. O apresentador pode utilizar slides;

4. Os trabalhos aprovados terão seus resumos publicados nos anais eletrônicos do Congresso;

5. Vamos criar salas online pelo Meet. Faltando 10 dias para o evento vamos enviar o link da sala e as informações para o acesso;

6. O tempo para expor o relato é de 10 minutos. Ao final das fala vai ter tempo para conversa entre os participantes.

Os trabalhos aprovados vão ser publicados nos Anais do congresso com selo ISBN. Todos autores e co-atures com trabalhos aprovados recebem o certificado de apresentação de trabalho.

Para o trabalho ser publicado nos anais e receber o certificado é necessário que TODOS os autores e co-autores estejam inscritos no congresso.


PASSOS PARA SUBMISSÃO:

Para submissão do resumo: https://doity.com.br/iii-congresso-online-internacional-novas-abordagens-em-saude-mental-infantojuvenil/artigos
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PERFIL DO 
PÚBLICO ALVO

  • Profissionais da Área da Saúde Mental, Saúde e Educação;
  • Estudantes da Área da Saúde Mental, Saúde e Educação;
  • Expert por experiência e
    seus familiares.

OS OBJETIVOS DO CONGRESSO CONTEMPLAM:

Potencializar as parcerias entre trabalhadores, crianças, suas famílias e comunidades;
Discutir e divulgar experiências inovadoras que vem produzindo mudanças significativas no campo da saúde mental no Brasil e em outros lugares do mundo;
Criar oportunidades para troca de ideia e discussão de outras opções para o avanço no cuidado em saúde mental infantojuvenil;
Aumentar a conscientização de profissionais e trabalhadores da saúde sobre a importância de construir novas estratégias de abordagem em saúde mental infantojuvenil, juntamente com os jovens e suas famílias.
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COMISSÃO ORGANIZADORA 
APOIO

+1600PARTICIPANTES
+30PALESTRANTES
27ESTADOS ALCANÇADOS

DEPOIMENTOS PARTICIPANTES

INVESTIMENTO


Segundo Lote até 05/09

Valor Inscrição Estudante: R$ 90,00

Valor Inscrição Profissional: R$ 110,00

Terceiro Lote

Valor Inscrição Estudante: R$ 110,00

Valor Inscrição Profissional: R$ 130,00

*As inscrições são limitadas e podem terminar antes das datas estabelecidas. 


Formas de pagamentos: 

Cartão crédito em até 12 vezes (Com Juros)
Boleto

O que está incluso na inscrição: 

Palestras;
Tradução consecutiva Inglês-Português;
Certificado com carga horária de 25 horas.

DATA E LOCAL

COMO ACESSAR

O Evento será realizado pela plataforma online DoityPlay. Vamos enviar todas as informações para acesso ao Congresso.

O QUE ESTÁ INCLUSO

Palestras;
Tradução consecutiva Inglês-Português;
Gravação das Palestras
Brinde online; 
Certificado com carga horária de 25 horas.

GRUPOS TEM DESCONTO

A Grupo acima de 10 a 20 pessoas tem desconto de 10% no valor do lote vigente. 
Grupo acima de 20 pessoas tem desconto de 15% no valor da inscrição. 
Enviar e-mail: atendimento@cenatcursos.com.br

PATROCÍNIOS 

Sua empresa ou instituição pode patrocinar o Congresso. Caso tenha interesse em saber mais só enviar e-mail: atendimento@cenatcursos.com.br

FAQ - PERGUNTAS FREQUENTES

Grupos tem desconto no valor da inscrição?

Sim. Grupo acima de 10 a 20 pessoas tem desconto de 10% no valor do lote vigente. Grupo acima de 20 pessoas tem desconto de 15% no valor da inscrição. Enviar e-mail: atendimento@cenatcursos.com.br

Não recebeu o seu e-mail de confirmação da inscrição?

Caso não tenha recebido o ingresso (ou inscrição) em seu e-mail, você pode acessá-lo a qualquer momento através do aplicativo da Doity.

Posso transferir minha inscrição?

Trocas de titularidade poderão ser realizadas pelo titular da compra; basta enviar e-mail: atendimento@cenatcursos.com.br

Será emitido algum certificado de conclusão?

Sim. Ao termino do curso, será disponibilizado um certificado de conclusão online com carga horária de 25 horas. Não constará QRCODE no certificado.

Como acessar o meu certificado?

Você poderá efetuar o download do certificado do evento no site da Doity.

Posso cancelar a minha inscrição?

Sim! Em caso de arrependimento da compra, o reembolso do valor do ingresso somente será efetuado caso a solicitação seja feita no prazo de até 7 (sete) dias a contar da data da compra, e desde que realizado o pedido de devolução com, no máximo, 48 (quarenta e oito) horas de antecedência do horário de início do evento. Essa solicitação deve ser feita pelo titular da compra através do e-mail: atendimento@cenatcursos.com.br

Qual o período para confirmação da minha inscrição?

A inscrição só é confirmada após o pagamento, antes é apenas o cadastro e não garante a inscrição. Caso você efetuar a compra por boleto bancário a confirmação irá ocorrer em até 3 dias após o pagamento.

Vou submeter um trabalho preciso fazer a inscrição antes de sair o parecer?

Não. Você pode submeter o trabalho para avaliação do parecerista e fazer a inscrição após o envio do parecer. Após aprovado é obrigatório que todos os autores e coautores estarem inscritos no congresso.

Os trabalhos são publicados nos Anais?

Sim. Todos os trabalhos inscritos, aprovados e apresentados no congresso serão publicados nos anais com o selo ISBN.

AINDA TEM ALGUMA DÚVIDA?

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