Faltam
02
Dias
13
Horas
38
Minutos
03
Segundos
para o início do congresso

Congresso sobre
Novas Abordagens em Saúde Mental Infantojuvenil

  • O VI Congresso Internacional: Novas Abordagens em Saúde Mental Infantojuvenil - Curitiba/UFPR, têm por objetivo ser um espaço de discussão e debate sobre a saúde mental Infantojuvenil.

    Segundo as últimas estimativas disponíveis pela UNICEF (2021), calcula-se que, globalmente, mais de um em cada sete meninos e meninas com idade entre 10 e 19 anos viva com algum sofrimento psíquico diagnosticado. Quase 46 mil adolescentes morrem por suicídio a cada ano, sendo esta uma das cinco principais causas de morte nessa faixa etária.

    Ainda persistem grandes lacunas entre as necessidades de saúde mental e o investimento e financiamento continuados em políticas públicas voltados a essa área. A busca pelo fortalecimento de ações em saúde mental de crianças e adolescentes no Brasil, cada vez mais, tem exigido a capacitação e aperfeiçoamento dos profissionais e serviços.

    Um grande avanço nas políticas públicas em saúde mental infantojuvenil foi a criação dos CAPSij (Centros de Atenção Psicossociais Infantojuvenis), que constituem uma ação-chave para alavancar a montagem do cuidado da rede pública para crianças e adolescentes.

    Nestes dois dias de evento, vamos promover um espaço de debates e trocas de experiências entre pessoas e organizações que vêm construindo boas práticas em Saúde Mental Infantojuvenil, com enfoque nessa população que vivencia o sofrimento psíquico.

    A idealização desse Congresso advém de articulações entre o CENAT (Centro Educacional de Novas Abordagens Terapêuticas) com gestores, profissionais, estudantes e professores das áreas da saúde mental, saúde, educação, assistência social, setor judiciário, IMHCN (International Mental Health Collaboration Network), organizações sociais, experts por experiências/vivências e familiares.
Atividades do Congresso
PROGRAMAÇÃO
‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒

  • 26 de abril de 2024
 07h40 - 08h20
Credenciamento
Chegue cedo para evitar filas e não esqueça de trazer
um documento oficial com foto
08h20 - 08h40
Início do Congresso
Cerimônia de boas-vindas e atividade cultural
08h40 - 09h50
Palestra: Práticas integrativas e complementares (PICS) em saúde mental infantojuvenil
Palestrante: Milene Zanoni (UEPG)
10h00 - 11h20
Palestra: Geração do quarto: Cuidando da saúde mental na adolescência e juventude
Palestrante: Hugo Monteiro Ferreira (UFRPE)
11h30 - 12h45
Palestra: Saúde mental infantojuvenil e escola: Diálogos entre
educação e saúde
Palestrante: Rossana Seabra (UNESP)
12h45 - 14h00
Intervalo para Almoço
Intervalo para almoço até 14h00
14h00 - 15h20
Palestra: Autismo: Avanços, impasses e alternativas
Palestrante: Rossano Cabral (UERJ)
15h30 - 16h40
Palestra: Sexualidade e gênero infantojuvenil: Diálogos contemporâneos
Palestrante: Helena Cortes (UFSC)
16h50 - 18h10
Palestra: A violência sexual infantojuvenil e as suas características: Impacto na saúde mental
Palestrante: Antônio Augusto Pinto Junio (UFF)
  • 27 de abril de 2024
08h00 - 09h10
Palestra: Dependência de internet em crianças e adolescentes: Fatores de risco, avaliação e cuidado
Palestrante: Igor Londero (UFRGS)
09h10 - 10h10
Palestra: Na infância os diagnósticos são escritos a lápis: o que implica um diagnóstico psicopatológico na infância?
Palestrante: Gisela Untoiglich (Argentina)
10h10 - 11h10
Palestra: O jovem como protagonista do seu cuidado: Comunidade de Fala
Palestrante: Caio Manço (São Paulo)
11h20 - 12h50
Apresentação de Trabalho Científico
Momento para apresentações de trabalhos científicos (Roda de Conversa)
12h50 - 14h00
Intervalo para Almoço
Intervalo para almoço até 14h00
14h00 - 15h20
Palestra: Novas abordagens no cuidado do adolescente usuário de droga
Palestrante: Marcelo Kimati (UFPR)
15h30 - 16h40
Palestra: Saúde mental dos jovens privados de liberdade: Os desafios de cuidar dos jovens excluídos
Palestrante: Deivisson Vianna (UFPR)
16h40 - 17h50
Palestra: Como lidar com ideação suicidas e autoagressão na infância e adolescência
Palestrante: Sabrina Stefanello (UFPR)
NACIONAIS E INTERNACIONAIS
PALESTRANTES
‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒
Imagem black-november-depoimentos
Gisela Untoiglich (Argentina)

Doutora em Psicologia pela UBA.
Codiretora do Programa de Atualização: Problemas Clínicos Atuais na Infância: Intervenções no campo clínico e educacional. Pós-graduada pela Faculdade de Psicologia da UBA. Professora convidada em diversas instituições nacionais e universidades estrangeiras.
Membra fundadora do Fórum Infantil.
Supervisora das equipes de psicopedagogia concorrente e residente do Hospital Infantil R. Gutiérrez, do Hospital Durand e do C.E.S.A.C. Nº 15, CENTES Nº 3 da Cidade de Buenos Aires. Supervisora ​​da Equipe Interdisciplinar do Centro de Desenvolvimento Infantil e Estimulação Precoce “El Nido” de San Isidro.
Autora e coautora de diversas publicações sobre Infância, nomeadamente: “Autismos e outros problemas graves na infância (Noveduc 2015); “Na infância os diagnósticos são escritos a lápis (Noveduc 2013); Versões atuais do sofrimento infantil (NOveduc 2011); Patologias atuais na infância (Noveduc 2009).




Imagem black-november-depoimentos
Hugo Monteiro Ferreira (UFRPE)

Pós-doutor em Estudos da Criança (2021-2022). Doutor em Educação (2007). Mestre em Letras (1999). Especialista em Neuropsicologia (2019). Graduação em Letras (1996). Acadêmico de Psicologia (2018). Coordenador do Núcleo do Cuidado Humano da UFRPE. Líder do GETIJ - Grupo de Estudos da Transdisciplinaridade, da Infância e da Juventude. Pesquisador na área de saúde emocional e mental de crianças, adolescentes e jovens. Membro da Cátedra UNESCO de Leitura. Membro do NEFOPP - Núcleo de Estudos da Formação Docente e da Prática Pedagógica. Pesquisa sobre a inter-relação transdisciplinaridade, infância e juventude; infância, adolescência, juventude e saúde emocional e mental, iinfância, adolescência juventude e sofrimento; infância, juventude e leitura, infância, adolescência, juventude e direitos humanos.
 


Imagem black-november-depoimentos
Deivisson Vianna (UFPR)

Médico, Psiquiatra, Mestre e Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com período sandwich na Université de Montréal (UnM). Pai do Gael. Atualmente é docente adjunto do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Paraná (UFPR), pesquisador permanente dos programas de pós-graduação em Saúde Coletiva e Saúde da Família nesta mesma universidade e Vice Presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva. Trabalhou na supervisão e gestão em diversos equipamentos de saúde de Campinas-SP (2005 a 2013), onde foi Coordenador Municipal de Saúde Mental (2009-2011).
Imagem black-november-depoimentos
Milene Zanoni (UEPG)

Farmacêutica pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), especialização, mestrado e doutorado em Saúde Coletiva (UEL)-2012. Terapeuta Comunitária Integrativa desde 2013. É professora associada do Departamento de Saúde Coletiva (UFPR) desde 2009 e adjunta do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Estadual de Ponta Grossa desde 2020. Atualmente está como chefe do Ambulatório de Saúde Integrativa da UEPG. É Presidenta da Associação Brasileira de Terapia Comunitária (ABRATECOM) e membro do Pólo de Cuidado Movimento Integrativo em Saúde Comunitária-PR.
Imagem black-november-depoimentos
Antônio Augusto Pinto Junior (UFF)

Possui graduação em Psicologia pela Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena/SP (1989), doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (2003) e pós doutorado em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (2018). Atualmente é Professor Associado IV da Universidade Federal Fluminense (UFF), Polo de Volta Redonda, coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Adolescência (LEPIA), coordenador do Núcleo de Pesquisa das Psicopatologias da Infância e Adolescência e pesquisador colaborador da Universidade de São Paulo.
Imagem black-november-depoimentos
Helena Cortes (UFSC)

Graduada em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal de Pelotas (2009), aperfeiçoamento em Formação de pessoal em Reabilitação Psicossocial pela Università degli Studi di Torino - Itália (2010), mestrado em Ciências pela Universidade Federal de Pelotas (2011) e doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo (2016). Atualmente é professora doutora no Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina. Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Mental e Atenção Psicossocial ? Mestrado Profissional (MPSM) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Imagem black-november-depoimentos
Sabrina Stefanello (UFPR)

Médica Psiquiatra, Mestre e Doutora em Ciências Médicas pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Pós-doutorado em Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP e Pós-doutorado no Departamento de Artes e Ciências Sociais da Universidade de Montreal (Quebéc-Canadá). Atua como professora da Universidade Federal do Paraná, membro do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC), orienta alunos da graduação, pós-graduação, com projeto de extensão voltado para redução do estigma e estímulo à cidadania na área de saúde mental. Mãe do Gael em 2015.
Imagem black-november-depoimentos
Marcelo Kimati (UFPR)

Possui graduação em medicina pela Universidade Estadual de Campinas (1996), mestrado em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2007). Possui experiência em antropologia, saúde mental, saúde coletiva, gestão em saúde pública e política de álcool e drogas. Atuou como assessor na Coordenação de Saúde Mental (Ministério da Saúde), Diretor de Saúde Mental e Política de Drogas em Curitiba. Atualmente atua como professor Saúde Coletiva UFPR, coordena o Núcleo Interdisciplinar de Estudos Sobre Drogas (NIED) da UFPR com campo de pesquisa nas áreas de saúde mental, medicalização e sistemas de saúde.
Imagem black-november-depoimentos
Rossano Cabral (UERJ)

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1995), residência em Psiquiatria (1998) e Psiquiatria Infantil (1999) pelo Instituto Municipal Philippe Pinel - RJ, mestrado (2004) e doutorado (2010) em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com doutorado sanduíche no Instituto Max Planck de História da Ciência (Berlim, Alemanha). Trabalhou na rede de atenção psicossocial do município do Rio de Janeiro (CAPS Pedro Pellegrino e CAPSi Eliza Santa Roza) e foi supervisor clínico-institucional do CAPSIJ Duque de Caxias-RJ. Foi Professor Visitante do NUPPSAM/IPUB/UFRJ (2011) e atualmente é Professor Associado do Instituto de Medicina Social da UERJ, do qual é Vice-Diretor desde 2016. Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq LEPSIA - Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental da Infância e Adolescência
Imagem black-november-depoimentos
Rossana Seabra Sade (UNESP)

Graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (1982), Especialização em Educação Especial pela Universidade Federal do Paraná (1991), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (1995), Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002), Pós doutorado em Desinstitucionalização, realizado no Dipartimento di Salute Mentale - Centro Collaboratore OMS per la Ricerca e la Formazione, Trieste-Itália (2011), sob a orientação dr. Giuseppe D?Acqua, bolsista Fapesp. Professora Assistente Doutora da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Pesquisadora colaboradora do Dipartimento di Salute Mentale di Trieste - Itália. Experiência na área da Saúde mental e Educação Especial.


Imagem black-november-depoimentos
Igor Londero (UFRGS)

Psicologia Aplicada a momentos de transição de vida e carreira. Especializado em distúrbios de ansiedade, déficit de atenção, dependências tecnológicas e controle de impulsos. Mestre e Doutorando em Psiquiatria e Ciências do Comportamento pela UFRGS. Terapeuta Analítico Comportamental (TAC) e formação em Terapias Comportamentais e Cognitivas pelo Instituto de Psiquiatria da USP (Amban).
Imagem black-november-depoimentos
Caio Manço (São Paulo)

Pessoa com história vivida, articulador e multiplicador da Comunidade de Fala Brasil. Tesoureiro da ABRE (Associação Brasileira dos Familiares, Amigos e das Pessoas com Esquizofrenia) e autor do livro Muito Além do TOC.

Tópicos a serem discutidos

  • 1. Geração do quarto: Cuidando da saúde mental na adolescência e juventude

    A Palestra vai abordadar sobre a Geração do quarto e o impacto na saúde mental do jovem.  Um ótimo retrato da juventude contemporânea no Brasil. Há um grupo de meninas e meninos, de 11 a 18 anos, frágeis emocionalmente, que demonstram sérios problemas de convivência entre os seus pares e também com os adultos com os quais convivem. 
    Eles passam mais de seis horas por dia visivelmente isolados, o que demonstra profundo sofrimento psíquico. A esse grupo de meninos e meninas, chamei de “geração do quarto”, uma vez que todos possuem uma característica comum: passam muito tempo dentro desse cômodo, com quase nenhuma interlocução com as pessoas que moram na mesma casa, muita dificuldade de dizer o que sentem e um potencial de violência contra si ou contra o outro muito intenso, muito forte. 
  • 2. Como lidar com sentimentos suicidas e autoagressão na infância e adolescência

    Sentimentos suicidas são cercados por medo e incompreensão. As comunidades são frequentemente julgadoras e encorajadas a relatar sentimentos suicidas aos profissionais de saúde mental, enquanto o padrão de cuidados em saúde comportamental enfatiza a avaliação rápida de risco e a intervenção médica.
    Penso que herdamos um quadro adulto para pensar no suicídio em geral, que aplicamos aos jovens. Isso baseia-se, frequentemente, como se diz, na ideia de que os jovens são frágeis e não podem tomar decisões em seu próprio nome. Muitas vezes, as nossas intervenções podem tornar-se bastante paternalistas. 
    Havia um sentido muito bem delineado do que era permitido dizer, do que não era permitido expressar, e dos tipos de perguntas que eram permitidas. Havia uma narrativa muito clara: “Se você é suicida, você não quer realmente morrer”. Precisa obter ajuda de um adulto de confiança e este adulto de confiança irá conectá-lo com um profissional que irá, então, intervir”.
  • 3. Adolescência, álcool e outras drogas: A intersetorialidade no cuidado e na prevenção 

    A adolescência é definida como um momento de procura por aceitação que faz o jovem suscetível ao uso de substâncias psicoativas. A busca pela construção de uma identidade adulta diante da sociedade pode conduzir o adolescente à adoção de condutas características da adultez, a fim de afirmar seu lugar socialmente. Dentre as condutas, destaca-se, entre outros, o consumo de substâncias psicoativas (Braatz et al., 2017). 
    No decorrer da vida, o sujeito terá sua vivência atravessada pelo uso de drogas, uma vez que esse é um fenômeno que acompanha a história da civilização humana (Torossian; Cannas; Amaral, 2020). Ao ser convocado a construir uma identidade social, o adolescente, quando em contato com a droga, poderá construir sua relação com esta a partir da representação cultural do seu território. 
    Em alguns contextos, apesar do conhecimento dos riscos, o uso de substâncias psicoativas pode estar relacionado com a ideia de aceitação e reconhecimento em grupos sociais, que podem não ocorrer em outros espaços, como por exemplo o escolar ou familiar (Torossian; Cannas; Amaral, 2020). A sensação de não pertença aos grupos em que o adolescente está inserido pode acarretar sentimentos de inseguranças e incompreensão, encontrando na relação com pares a aceitação desejada e, em virtude disso, pode tornar-se suscetível à influência do meio em que está inserido (Braatz et al., 2017).

    Atualmente, dados nacionais e mundiais acerca da drogadição têm sinalizado a urgência de abordar tal temática. De acordo com o United Nations Office on Drugs and Crimes - UNODC (2020), por meio do Relatório Mundial Sobre Drogas das Nações Unidas, em torno de 35 milhões de pessoas apresentam acometimentos na saúde relacionados ao uso e abuso de substâncias psicoativas. 
    Contudo, o relatório ainda aponta que o acesso e acompanhamento em saúde contempla apenas uma a cada sete pessoas que dele necessitam. Em consonância aos acordos com as agências internacionais, todo país democrático possui uma política nacional de registro e consumo de substâncias psicoativas (Bastos et al., 2017). Em se tratando do Brasil, no III Levantamento Nacional Sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, publicado no ano de 2017, fica evidenciado que os programas de prevenção à drogadição devem se debruçar especialmente sobre a população adolescente e jovem adulta, uma vez que compõem o público com maior aumento do uso de drogas em relação a levantamentos anteriores (Bastos et al., 2017).
    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2318-92822021000100013
  • 4. Práticas integrativas e complementares (Pics) em saúde mental Infantojuvenil

    As Práticas Integrativas e Complementares (PIC) são condizentes com o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) denomina de medicina tradicional e medicina complementar/alternativa (MT/MAC). A OMS recomenda que os Estados membros elaborem políticas nacionais que incorporem essas práticas aos sistemas de saúde mental Infantojuvenil.

    Em conformidade com tais recomendações, em 2006 foi aprovada no Brasil a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), com intenção de implantar e adequar ações/serviços de medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, termalismo social/crenoterapia e medicina antroposófica.
    https://www.scielo.br/j/rgenf/a/fqh5TRPrRY74rsvBhPGwGsH/
  • 5. Na infância os diagnósticos são escritos a lápis: o que implica um diagnóstico psicopatológico na infância?

    A palestra vai explorar as promessas e mitos da ciência moderna e desconstrói supostas evidências científicas de supostos diagnósticos, como TDAH, dislexia e TOD. Analisa o tempo e seus desconfortos, os diagnósticos, como álibi para uma clínica cada vez mais burocrática e menos humanizada. 
    A pesquisadora mergulha no paradigma da inclusão educativa, sem deixar de questionar o que exclui. Apresentar propostas de abordagem clínica e educativa que possibilitem outras formas de pensar intervenções com crianças que expressam seu sofrimento de diferentes formas, bem como trabalhar com suas famílias e escolas, que promovam outras oportunidades de subjetivação.
  • 6. Educação e saúde mental   

    A educação exerce seus impactos em todos os meios nos quais está presente. A importância de educar as pessoas a respeito do que significa ter uma boa saúde mental, tornou-se imprescindível. Tanto para as crianças, quanto para os jovens e seus parentes, ter consciência de que eventos e comportamentos podem afetar a saúde psicológica de alguém é extremamente importante.
    Vemos entre os jovens casos de bullying, agressões externas e internas ao ambiente familiar, depressão e tentativas de suicídio como elementos presentes em suas vidas. 
    A educação surge como um elemento para auxiliar na saúde mental dessas pessoas. Discutir sobre seus impactos se faz algo fundamental para a erradicação de quadros psicológicos negativos possíveis e para o senvolvimento de métodos de conscientização eficazes.
    O objetivo da mesa é justamente esse: servir de espaço para a troca de ideias sobre como melhorar a educação, incorporando a saúde mental em seu leque de essencialidades, dado o impacto que essa união pode ter na prevenção psicossocial de problemas e dificuldades.
  • 7. Dependência de internet em crianças e adolescentes: Fatores de risco, avaliação e cuidado

    Na atualidade, a internet é elemento imprescindível no contexto da vida cotidiana, possibilitando a fluidez necessária à circulação de informações e à comunicação global. Assim, uma linha tênue tem separado o acesso essencial para o trabalho, processo ensino-aprendizagem, comunicação social e busca de informações do uso compulsivo e patológico da internet.
    Logo, a dependência de internet é problema novo e crescente em saúde pública, carecendo de maior entendimento pela comunidade científica para propor intervenções comunitárias.
  • 8. Saúde mental dos jovens privados de liberdade: Os desafios de cuidar dos jovens excluídos 

    Há uma longa tradição assistencial-repressiva no âmbito do atendimento à criança e ao adolescente no Brasil, principalmente para aqueles em conflito com a lei, tornando o objetivo da medida socioeducativa um desafio. 
    Isso se dá pelo fato de que, entre 1890 e 1989, imperavam códigos penais que se diferenciavam da diretriz do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)1, que é assentado na Constituição Federal de 1988. Além de focar direitos – e não somente punições –, o ECA criou um mecanismo de responsabilização no caso de atos infracionais cometidos por adolescentes nomeado “medida socioeducativa”, que se constitui em uma ação pedagógica sistematizada e individualizada dos casos, que pode variar desde uma advertência até uma internação, a mais grave entre tais ações. 
    Embora a internação apresente-se como um espaço necessário para o alcance de objetivos jurídicos e pedagógicos, também pode gerar inúmeros fenômenos por seu caráter institucional. Entre estes, cita-se a perda da autonomia e a repressão de desejos e individualidades, a partir da obrigação, por exemplo, de respeitar horários determinados para o engajamento em atividades.
    https://www.scielosp.org/article/icse/2022.v26/e210290/

Perfil do
Público alvo

Profissionais, estudantes e professores das áreas da saúde mental, saúde, educação, assistência social e setor judiciário.

Experts por experiências/vivências e seus familiares.

Os objetivos do congresso contemplam:

Imagem black-november
Potencializar as parcerias

entre gestores, trabalhadores, usuários(as) dos serviços, suas famílias e comunidades;







Imagem black-november
Discutir e divulgar

experiências inovadoras que vem produzindo mudanças significativas no campo da saúde mental infantojuvenil no Brasil e em outros lugares do mundo;





Imagem black-november
Aumentar a conscientização

de profissionais trabalhadores e estudantes da saúde mental, da saúde, da educação, da assistência social e do setor judiciário sobre a importância de construir novas estratégias de abordagem em saúde mental infantojuvenil, juntamente com os jovens e suas famílias;
Imagem black-november
Analisar a saúde mental


infantojuvenil a partir dos novos paradigmas propostos pela Reforma Psiquiátrica e pela Luta Antimanicomial.





Submissão de Trabalho Científico

O VI Congresso Internacional: Novas Abordagens em Saúde Mental Infantojuvenil - Curitiba/UFPR, encerrou as submissões de trabalhos científicos. Apresentação será em formato de Roda de Conversa.

  • O objetivo da apresentação é a discussão de temas relevantes no campo da saúde mental e boas práticas na saúde mental na Infantojuvenil, no sentido de suscitar debates e estimular a troca de experiências entre os participantes.

    Os trabalhos aprovados vão ser publicados nos Anais do congresso com selo ISBN. Todos autores e co-autores com trabalhos aprovados recebem o certificado de apresentação de trabalho. Para o trabalho ser publicado nos anais e receber o certificado é necessário ao menos um autor inscrito no congresso.

Temáticas

  • 1. Novas Abordagens em saúde mental infantojuvenil;
    2. Atenção básica na Saúde Mental infantojuvenil;
    3. Estratégias coletivas de cuidado em SM;
    4. Práticas alternativas a medicalização infantojuvenil;
    5. Estratégias cuidados em relação Álcool e Drogas na adolescência;
    6. Sentimentos suicidas;
    7. Boas práticas no CAPSi;
    8. Sexualidade e gênero Infantojuvenil.
  • Modalidades

    Relatos de pesquisa e Relatos de experiência.


    Normas

    - Cada participante poderá submeter um único resumo como autor-relator para apresentação, mas poderá estar como co-autoria em outros trabalhos.

    - O prazo final para submissão de trabalhos vai até o dia 31/03/2024. O parecer será enviado até 10 dias após o prazo final, no email do autor que enviou o trabalho.

    - Envio de trabalho somente quem já está inscrito no Congresso.

    - O(s) arquivo(s) com o(s) resumo(s) deverão conter identificação de autoria, com um número máximo de 5 autores.

    - Serão aceitas submissões de trabalhos em português


    Formatação

    - Deve ser constituído de um único parágrafo de texto;

    - Tamanho entre 1500 a 2.500 caracteres (incluindo os espaços entre palavras). O título e as referências bibliograficas não contam no número de caracteres;

    - Espaçamento entre linhas: 1; fonte: Times New Roman, 12 pontos; tamanho da página A4; margens: superior e esquerda com 3 cm e inferior e direita com 2 cm;

    - Palavras chaves: máximo de três;

    - Título do trabalho: letras maiúsculas, centralizado e negrito; nome do(os) autor(es): letras maiúsculas/minúsculas, alinhado à direita e negrito (abaixo do título).


    As rodas tem as seguintes características:

    1. O objetivo é a discussão de temas relevantes no campo da Saúde Mental Infantojuvenil no sentido de suscitar debates e estimular a troca de experiências.
    2. O Facilitador controlará o tempo de exposição e vai ajudar na conversa.
    3. Não serão disponibilizados equipamentos multimídia. O objetivo é promover um conversa e discussão.
    4. Os trabalhos aprovados terão seus resumos publicados nos anais eletrônicos do Congresso.
    5. O tempo para expor o relato é de 12 minutos.
    6. Após a apresentação 30 minutos de debate.

    - Durante a sessão de apresentação é necessária a presença de, no mínimo, um dos autores junto ao mesmo para atender o público interessado e fazer sua integração com o conjunto de autores que participam dessa sessão de Roda de Conversa.
Faça a submissão do seu resumo e o apresente no Congresso:

Data e Local

  • Local: Teatro da Reitoria - UFPR: R. XV de Novembro, 1299 - Centro, Curitiba - PR
  • Data: 26 e 27 de abril de 2024
  • Evento na modalidade presencial.

Comissão 
Organizadora  Apoio


CENAT (Centro Educacional Novas Abordagens Terapêuticas em Saúde Mental)
IMHCN (International Mental Health Collaborating Network) 
UFPR (Universidade Federal do Paraná)


Sobre o CENAT

  • Nascido em 2014, o Centro Educacional Novas Abordagens Terapêuticas em Saúde Mental (CENAT) já realizou mais de 95 congressos na área da saúde mental, nas 5 regiões do Brasil, na América Latina, Portugal, Espanha e em outros países, e mais de 42 mil pessoas já foram impactadas pelos nossos eventos, intercâmbios, cursos online na comunidade em saúde mental, pós-graduações e sites gratuitos (Blog CENAT), sempre buscamos levar até as pessoas conteúdos de qualidade, que priorizem e valorizem a vida e a experiência do ser humano e o que há de mais enriquecedor no que diz respeito às novas abordagens em saúde mental no Brasil e no mundo.
Acesse o site e conheça mais sobre o CENAT:

INSCRIÇÕES ESGOTADAS!

Todas as vagas estão preenchidas. As inscrições estão esgotadas!

O que está incluso na inscrição:

  • - Acesso às palestras do Congresso;

    - Tradução consecutiva do Inglês-Português (Realizando sua tradução após alguns segundos ou entre as pausas do orador, a tradução consecutiva não requer uso de equipamentos especiais); 

    - IMPORTANTE: Em virtude dos altos custos a Comissão Organizadora não oferecerá Coffee Break (apenas água e café). As refeições e o estacionamento são de responsabilidade do participante.

Importante

  • Em caso de arrependimento do pagamento do valor da taxa de inscrição no evento, o reembolso do valor correspondente será efetuado caso a solicitação seja feita no prazo de até 7 (sete) dias a contar da data do pagamento, desde que realizado o pedido de devolução com, no máximo, 48 (quarenta e oito) horas de antecedência do horário de início do evento. Essa solicitação deve ser feita pelo titular da compra através do e-mail atendimento@cenatcursos.com.br
HOSPEDAGEM
Hotel em Curitiba/PR
‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒‒

Parceria de Hospedagem:

  • Parceria de hospedagem para os/as participantes do VI Congresso Internacional: Novas Abordagens em Saúde Mental Infantojuvenil - Curitiba/UFPR, que acontecerá nos dias 26 e 27 de abril de 2024. Conseguimos 19% de desconto para as reservas feitas diretamente no site do Slaviero Hotel.

Slaviero Hotel Slim Curitiba - Alto da XV
Endereço: Rua Conselheiro Araújo, 435 - Alto da XV, Curitiba - PR, CEP: 80060-230

  • Passos para reserva com desconto:

    1. Acessar o site da Rede Slaviero: www.slavierohoteis.com.br
    2. No canto superior direito, clicar no botão RESERVAS;
    3. Escolher o hotel Slaviero Slim Curitiba Alto da XV em DESTINOS OU HOTEL;
    4. Preencher a data do evento, desconto estará válido no período de 21/04/2024 a 28/04/2024;
    5. Escolher número de apartamentos e de pessoas por apartamento;
    6. Colocar o código promocional CENAT2024 no campo TENHO UM CÓDIGO, ao clicar dará a opção de CÓDIGO PROMOCIONAL.
IMPORTANTE

* Café da manhã incluso
* Acrescentar a taxa de turismo + ISS de 5%
* Fotos retiradas do site do Slaviero


INSCRIÇÕES ESGOTADAS

VI Congresso Internacional: 
Novas Abordagens em Saúde Mental
Infantojuvenil, em Curitiba/UFPR

+3500

Participantes

5

Edições

+65

Palestrantes

Dúvidas frequentes

Imagem

Não recebeu o seu e-mail de confirmação da inscrição?

Caso não tenha recebido o ingresso (ou inscrição) em seu e-mail, você pode acessá-lo a qualquer momento através do aplicativo da Doity.
Ou se preferir podes entrar em contato com nosso atendimento pelo e-mail: atendimento@cenatcursos.com.br

Posso transferir minha inscrição?

Trocas de titularidade poderão ser realizadas pelo titular da compra; basta enviar um email para: atendimento@cenatcursos.com.br

Será emitido algum certificado de conclusão?

Sim. Ao termino do evento, será disponibilizado um certificado de conclusão online com carga horária de 25 horas. O certificado não tem QRCODE, e possui o programa do evento.

Como acessar o meu certificado?

Você poderá efetuar o download do certificado diretamente no site da Doity, porém o mesmo só é disponibilizado caso o organizador já tenha efetuado a liberação na plataforma. Segue link de ajuda: https://ajuda.doity.com.br/pt-br/article/como-acessar-meu-certificado-wahc3n/

Posso cancelar a minha inscrição?

Sim! Em caso de arrependimento da compra, o reembolso do valor do ingresso somente será efetuado caso a solicitação seja feita no prazo de até 7 (sete) dias a contar da data da compra, e desde que realizado o pedido de devolução com, no máximo, 48 (quarenta e oito) horas de antecedência do horário de início do evento. Essa solicitação deve ser feita pelo titular da compra através do e-mail: atendimento@cenatcursos.com.br

Posso fazer o cadastro e fazer o pagamento depois?

Não. A inscrição só é confirmada após o pagamento, antes é apenas o cadastro e não garante a inscrição. Pagamento realizado via boleto bancário pode levar até 3 dias úteis para compensação. 

Vou submeter um trabalho preciso fazer a inscrição antes de sair o parecer?

Não. Você pode submeter o trabalho para avaliação do parecerista e fazer a inscrição após o envio do parecer. Após aprovado é obrigatório que todos os autores e coautores estejam inscritos no congresso.

Os trabalhos são publicados nos Anais?

Sim. Todos os trabalhos aprovados, inscritos e apresentados no congresso serão publicados nos anais com o selo ISBN.

O congresso será online também?

Não. O congresso será realizado apenas na modalidade presencial. Por conta dos altos custos para transmissão híbrida, a comissão definiu apenas pelo presencial. Bem como, não haverá gravações do mesmo.

O congresso aceita pagamento de inscrições por empenho?

Sim, O pagamento de inscrição por Nota de Empenho destina-se ao participante do evento, de qualquer categoria (profissionais, estudantes, militantes de movimentos sociais, usuários ou familiares), o qual terá sua inscrição custeada por instituição pública ou privada, optante por esta modalidade de pagamento. Trata-se de uma modalidade de inscrição destinada exclusivamente para pessoa jurídica. Para realizar a inscrição nesta modalidade, basta entrar em contato com o atendimento do CENAT pelo e-mail: atendimento@cenatcursos.com.br e informar sobre a realização de inscrição por Nota de Empenho. 

Até quando posso solicitar o pagamento de inscrição por empenho?

O congresso estará aceitando inscrições por Nota de Empenho até 15 dias antes do evento. 
Após este período não será mais aceito solicitações de inscrições nesta modalidade, devido aos processos administrativos que as mesmas exigem. 

Ainda tem alguma dúvida?

Fale com a nossa Equipe de Atendimento
  • E-MAIL

    Entre em contato com nossa equipe pelo 
  • WHATSAPP

    Para tirar dúvidas sobre a inscrição do curso:
    (47) 99242-8886