Os encontros serão presenciais online, com metodologias ativas, baseadas no trabalho em equipe, favorecendo o aprendizado e assim, construindo um ambiente colaborativo e proativo, que facilitará a comunicação grupal. O estudante precisa estar preparado previamente para a atividade em grupo. Para isso, o conteúdo a ser trabalhado deve ser estudado em casa, através de vídeos, podcasts, artigos, textos, filmes, que serão disponibilizados.
Este Curso tem como objetivo, proporcionar subsídios no cuidado à crise da pessoa em sofrimento psíquico grave, bem como ofertar ferramentas que auxiliem a compreender, elaborar estratégias e planejamento para um cuidado comunitário em rede, voltado para que o indivíduo resgate sua vida por inteiro. Os serviços devem respeitar as pessoas e suas tomadas de decisões sobre seu tratamento e vida, livres de práticas coercitivas.
Porém, nas últimas décadas a Reforma psiquiátrica mundial, apresentou várias ações no modelo de atenção em saúde mental, priorizando a inclusão social, cidadania e autonomia das pessoas em sofrimento psíquico. No entanto, atenção à crise ainda desponta como um dos problemas mais evidentes e de difícil manejo para as equipes nos diversos pontos da RAPS (Dimenstein et al., 2012).
A vivência da crise de uma pessoa em sofrimento psíquico grave, de acordo com Vasconcelos (2013), constitui uma experiência radical que sustenta nossas vidas concretas, essa desmontagem do eu e de nossas certezas mais básicas pode ser uma experiência impactante, levando muitas vezes a atitudes de risco em relação a si próprio e aos que convivem conosco, ou ao isolamento, passividade e invalidação pessoal.
A sociedade por muitos séculos respondeu as pessoas em crise por meio da segregação, abandono e ao cárcere privado ou público.
Porém, nas últimas décadas a Reforma psiquiátrica mundial, apresentou várias ações no modelo de atenção em saúde mental, priorizando a inclusão social, cidadania e autonomia das pessoas em sofrimento psíquico. No entanto, atenção à crise ainda desponta como um dos problemas mais evidentes e de difícil manejo para as equipes nos diversos pontos da RAPS (Dimenstein et al., 2012).